Muitas vezes vivenciamos sonhos.
Mas todo sonho acaba.
E o que fica, são as lembranças.
Por isso, devemos aproveitar o presente sem se preocupar com o passado.
Pq no futuro aparecerão novos sonhos.


Danny

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16 de fevereiro de 2011

Doença de Alzheimer Sintomas e Evolução

Em seu site, Sayeg nos descreve que os sintomas mais comuns da doença são as perdas graduais de memória, a diminuição do senso crítico, o declínio no desempenho para tarefas comuns do cotidiano, a desorientação têmporo-espacial, as mudanças de personalidade, as dificuldades de comunicação e as dificuldades de aprendizagem. Para este:

A primeira e mais característica marca do início da doença está relacionada com o comprometimento da memória recente ou de fixação.  Essas alterações não são constantes e se apresentam como falhas esporádicas de memória que se repetem com freqüência variável, sem constância. Nesta fase, também iniciam-se os episódios de desorientação espacial, especialmente em lugares desconhecidos podendo também ocorrer alterações na orientação temporal.Todas essas alterações, no entanto, como não se repetem com freqüência preocupante, são entendidas como fato natural, em virtude do avanço da idade, nervosismo e outras desculpas relacionadas com o cotidiano.



            Este trecho nos esclarece que a fase inicial é a mais difícil de todas, pois muitas vezes os sintomas iniciais são interpretados pelos familiares como parte do processo normal do envelhecimento e acabam não levando o paciente a uma investigação diagnóstica. No entanto é sabido que o diagnóstico precoce é de suma importância para o tratamento.
            Deve-se prestar atenção também às mudanças bruscas de comportamento, como as grandes mudanças de costumes, inquietudes, xingamentos e agressões físicas.
            Essa primeira fase costuma ser muito difícil para os familiares que convivem com o paciente, pois estas explosões de ânimo e inexplicáveis comportamentos normalmente são muito angustiantes para estes.



            Após a fase inicial, inicia-se a fase intermediária, que segundo Sayeg, caracteriza-se pelo agravamento dos sintomas que se apresentaram na fase inicial. Para este:

Esta fase está correlacionada com o comprometimento cortical do lobo parietal afetando as atividades instrumentais e operativas. Instala-se nesta fase as afasias (perda do poder de expressão pela fala, pela escrita ou pela sinalização ou da capacidade de compreensão da palavra escrita ou falada e sem alteração dos órgãos vocais), as apraxias (incapacidade de executar os movimentos apropriados para um determinado fim, contanto que não haja paralisia) e as agnosias (perda do poder de reconhecimento perceptivo sensorial, auditivo, visual, táctil etc.) Outra característica que marca a fase intermediária tardia  é o início das dificuldades motoras. A marcha pode estar prejudicada, com lentificação global dos movimentos, aumento do tônus muscular, diminuição da massa muscular e conseqüentes reflexos na aparência física pelo emagrecimento.

            É nesta fase que se iniciam as famosas queixas de roubo, chegando a duvidar de seus cuidadores e familiares. É nessa fase também que se apresentam as alucinações e as repetições de frases e palavras sem interrupção e sem nexo, as frases passam a ser curtas e mal construídas. Perdendo a capacidade de ler e de entender o que lhe é dito ou pedido. Sayeg Complementa:

Perdem nessa fase a capacidade de cálculo, pensamento abstrato e de julgamento. A apatia e inafetividade também se manifestam ou se agravam. A memória anterógrada também estará prejudicada, a vagância geralmente associada à confabulação (falar só) se instala. O fato de falar só é teorizado por alguns autores como uma tentativa de manter um elo com a realidade através de algumas recordações antigas. Pode se perder, mesmo dentro de casa, uma vez que sua concentração e sua orientação no tempo e no espaço estão já a essa altura bastante prejudicadas. As tarefas solicitadas verbalmente dificilmente são atendidas. Os tremores e movimentos involuntários costumam ser observados, especialmente os tremores de extremidades e movimentos bucolinguais.

            Percebe-se que nesta fase o indivíduo já está necessitando de total cuidado e supervisão dependendo do outro para realizar atividades cotidianas.



A próxima etapa é a fase final, onde a capacidade intelectual destes indivíduos já se encontram muito danificadas ou totalmente deterioradas. Sayeg nos diz:

O estado de apatia e prostração, o confinamento ao leito ou à poltrona, a incapacidade de se expressar, quer por fala ou mímica e especialmente a incapacidade de sorrir são características desta fase. As alterações neurológicas se agravam: a rigidez aumenta consideravelmente e os movimentos estarão lentificados e por vezes estereotipados. As convulsões, assim como o aparecimento de tremores e de movimentos involuntários, também são mais freqüentes nesta fase.

            É nessa fase que aparece a indiferença ao ambiente e a tudo que o cerca, aparecendo a incontinência urinária e fecal. Dessa forma, o paciente torna-se totalmente dependente caminhando para um estado de acamamento marcando assim a transição para a fase terminal.
            Segundo Sayeg, nessa fase ocorre o agravamento dos sintomas da fase final, onde o paciente fica restrito ao leito, podendo surgir lesões nas palmas das mãos, por compressão destas pelos dedos flexionados; grandes úlceras por pressão, preferencialmente localizadas nas regiões trocantéricas, maléolos externos, região sacra, cotovelos, calcanhares e até mesmo nos pavilhões auriculares; incontinência urinária e fecal, total indiferença ao meio externo (só respondendo a estímulos dolorosos); mutismo e estado vegetativo. Sayeg nos descreve:
As contraturas dos membros inferiores tornam-se inextensíveis e irrecuperáveis. Os membros superiores adotam posição fletida junto ao tórax e a cabeça pende em direção ao peito. A coluna também se flexiona e o paciente adota uma posição conhecida como paraplegia em flexão ou posição fetal.

            Através do trecho acima percebemos que os indivíduos em fase terminal adotam a posição fetal. Sayeg nos ressalta que mesmo os pacientes com os cuidados necessários acabam atingindo essa triste condição, porém percebe-se que os que tiveram cuidados adequados passam pela fase terminal mais tardiamente.

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